Nem sei no que pensei quando recebi a nota daquele teste.
Senti-me sem forças, sem vontade de prosseguir este caminho, de um momento para outro vi rochas com 12 metros de altura atravessadas no meio dele, mas enquanto tentava atravessa-las, ao primeiro passo, caiam bocados de pedras para o chão.
Jurei a mim mesma desistir de todos os meus sonhos.
Sou fraca, desisto logo à primeira. Eu não posso fazer isso, necessito de ser feliz. Imagino-me todos os dias a cuidar de idosos que precisam do meu carinho e da minha sensibilidade, quando dou por mim, vejo-me a sorrir. Não posso mesmo desistir deste sonho que já espero à 12 anos.
Mas agora que cheguei ao 12º vejo-me com isto pela frente e simplesmente, perco as forças. Peço a Deus todos os dias para me guiar, para me dar a mão e todos os dias sinto-me a cair.
Eu sei que consigo, eu sei que vou chegar ao fim e vou dizer, "ufa, custou, e assim sinto melhor o sabor da vitória".
Mas continuo a dizer para mim própria de 5 em 5 minutos, "Eu não vou conseguir", mas entre esses 5 minutos, digo de 2 em 2 segundos, " Eu vou conseguir" e hei-de conseguir.
